Adição comportamental: o que o cérebro das redes sociais e jogos tem em comum com drogas
- Antonio Chaves
- 12 de ago.
- 1 min de leitura

A adição comportamental, termo usado para descrever vícios sem substâncias, é cada vez mais estudada no contexto das redes sociais e jogos eletrônicos. Embora não envolva o consumo de drogas ou álcool, o impacto no cérebro é surpreendentemente semelhante.
Tanto nas dependências químicas quanto nas comportamentais, o sistema de recompensa cerebral é ativado — especialmente o núcleo accumbens, responsável pela liberação de dopamina. Essa descarga provoca prazer imediato, mas também leva o cérebro a buscar repetidamente a mesma experiência, criando um ciclo viciante.
No caso das redes sociais, curtidas, comentários e notificações funcionam como “gatilhos de recompensa intermitente”, imprevisíveis e, por isso, altamente viciantes. Já nos jogos, sistemas de conquistas, desafios diários e recompensas digitais mantêm o jogador engajado por horas.
Os efeitos não se limitam ao prazer momentâneo. O uso excessivo pode provocar sintomas como:
Redução da capacidade de concentração.
Irritabilidade quando afastado do estímulo.
Negligência de responsabilidades pessoais e profissionais.
Alterações no sono e no humor.
Para prevenir ou reduzir o risco da adição comportamental, especialistas recomendam:
Estabelecer limites claros de tempo de uso.
Criar períodos de “detox digital”.
Substituir parte do tempo online por atividades offline prazerosas.
Buscar apoio profissional em casos de prejuízo significativo na vida pessoal.
Assim como nas dependências químicas, reconhecer o problema é o primeiro passo para quebrar o ciclo. A boa notícia é que, com intervenção adequada e mudanças de hábito, o cérebro pode readaptar-se e recuperar o equilíbrio.
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