O papel da arte como recurso terapêutico: criatividade como ferramenta de cura
- Antonio Chaves
- 12 de ago.
- 1 min de leitura

A arte sempre esteve ligada à expressão humana, mas seu papel vai além da estética: ela pode ser um poderoso recurso terapêutico. Seja por meio da pintura, escultura, música, dança ou escrita criativa, a arte oferece um espaço seguro para que emoções sejam processadas e expressas sem a necessidade de palavras.
Pesquisas em neurociência mostram que atividades artísticas estimulam áreas cerebrais associadas à memória, regulação emocional e motivação. Criar ou apreciar arte reduz os níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse, e aumenta a liberação de dopamina, trazendo sensação de prazer e bem-estar.
A arteterapia, prática que combina processos criativos com técnicas terapêuticas, é aplicada em diferentes contextos:
Tratamento de depressão e ansiedade.
Apoio a pacientes com traumas e transtornos de estresse pós-traumático.
Reabilitação de pacientes neurológicos.
Desenvolvimento emocional em crianças e adolescentes.
Além do impacto clínico, a arte fortalece a autoestima, melhora a comunicação e estimula a resolução criativa de problemas. O ato de criar ajuda a dar significado a experiências difíceis e a reconfigurar narrativas pessoais de forma mais saudável.
Para inserir a arte na rotina como ferramenta de autocuidado, você pode:
Participar de oficinas artísticas.
Dedicar alguns minutos diários à escrita criativa ou desenho.
Usar a música como forma de relaxamento ou expressão.
Visitar exposições e permitir-se interpretar livremente as obras.
Mais do que habilidade técnica, o que importa é a conexão pessoal com o processo criativo. A arte, quando vivida de forma autêntica, abre portas para uma cura silenciosa e profunda.
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