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Setembro Amarelo: novas perspectivas sobre prevenção do suicídio

  • Antonio Chaves
  • 10 de set.
  • 2 min de leitura
prevenção do suicídio

Setembro Amarelo é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio. Mais do que campanhas de alerta, essa data nos convida a refletir sobre novas formas de compreender o sofrimento humano, valorizando a escuta, o acolhimento e a luta contra o estigma que ainda envolve o tema.


A neurociência tem avançado ao estudar os mecanismos biológicos que acompanham o desespero profundo. Pesquisas mostram que alterações em neurotransmissores como serotonina e dopamina, além de disfunções no eixo de resposta ao estresse, estão frequentemente presentes em pessoas que enfrentam ideação suicida. No entanto, é fundamental compreender que a biologia não é destino: ela interage com fatores sociais, emocionais e culturais.


Uma das grandes barreiras para a prevenção continua sendo o estigma. Ainda existe a falsa ideia de que falar sobre suicídio pode “incentivar” o ato, quando na verdade o silêncio apenas aumenta a sensação de isolamento de quem sofre.


Abrir espaço para diálogos francos e empáticos pode ser um fator de proteção poderoso.


O acolhimento é outro pilar essencial. Pesquisas em psicologia mostram que ter alguém disposto a ouvir, sem julgamentos ou conselhos precipitados, pode reduzir significativamente o risco de um desfecho trágico. Redes de apoio familiares, comunitárias e profissionais devem estar preparadas para oferecer esse suporte.


Também é importante ampliar o olhar para além da crise imediata. A prevenção do suicídio envolve políticas públicas de acesso à saúde mental, combate às desigualdades sociais e educação emocional desde a infância. Cada uma dessas dimensões contribui para criar ambientes em que a vida seja mais valorizada.


Setembro Amarelo nos lembra de que a prevenção é um esforço coletivo e contínuo. É hora de repensar como enxergamos o sofrimento humano, unir ciência, empatia e políticas eficazes para oferecer mais do que esperança: oferecer caminhos reais de cuidado e transformação.


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