Autocompaixão: por que ser gentil consigo mesmo melhora sua saúde mental
- Antonio Chaves
- 12 de ago.
- 1 min de leitura

A autocompaixão vai muito além de “ser bonzinho consigo mesmo”. Trata-se de uma habilidade emocional que envolve reconhecer a própria dor, tratar-se com gentileza e compreender que o sofrimento faz parte da experiência humana. Estudos mostram que pessoas com altos níveis de autocompaixão apresentam menor risco de ansiedade, depressão e estresse crônico.
Do ponto de vista neurocientífico, práticas de autocompaixão ativam áreas cerebrais ligadas à regulação emocional, como o córtex pré-frontal medial, e reduzem a hiperatividade da amígdala, diminuindo reações automáticas de medo e autocrítica. Além disso, exercícios de atenção plena (mindfulness) e aceitação estimulam a produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores associados ao bem-estar.
Segundo a pesquisadora Kristin Neff, pioneira nos estudos sobre o tema, a autocompaixão possui três componentes principais:
Autobondade: tratar-se com cuidado, evitando autocrítica destrutiva.
Humanidade compartilhada: reconhecer que todos enfrentam dificuldades.
Mindfulness: observar emoções dolorosas sem se afundar nelas.
Para desenvolver essa habilidade, pequenas práticas diárias podem fazer diferença:
Fazer pausas conscientes ao longo do dia para checar como você está se sentindo.
Substituir frases de autocrítica por afirmações de apoio.
Praticar exercícios de respiração profunda para acalmar a mente.
Escrever cartas para si mesmo em momentos de dificuldade, com tom acolhedor.
Ser gentil consigo mesmo não significa acomodação, mas criar um ambiente interno que favoreça o crescimento. A autocompaixão fortalece a resiliência, melhora relacionamentos e protege a saúde mental — um investimento que vale para a vida inteira.
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