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Burnout silencioso: sinais precoces e como preveni-lo no dia a dia

  • Antonio Chaves
  • 12 de ago.
  • 2 min de leitura
burnout silencioso

O burnout é conhecido como uma síndrome ligada ao esgotamento físico e emocional, normalmente associada a ambientes de trabalho desgastantes. No entanto, existe uma forma menos evidente, chamada de burnout silencioso, que se instala de maneira gradual e quase imperceptível, dificultando o diagnóstico precoce e aumentando os riscos para a saúde mental e física.


Diferente do burnout clássico, marcado por sintomas como exaustão extrema, perda de motivação e queda no desempenho, o burnout silencioso começa com sinais sutis. Entre eles, estão a dificuldade de se desconectar do trabalho, o aumento da irritabilidade, pequenas alterações no sono e uma sensação constante de sobrecarga mental — mesmo sem estar diante de prazos urgentes ou jornadas excessivas. É como se o corpo estivesse enviando alertas que a mente ainda não consegue reconhecer como um problema.


Do ponto de vista fisiológico, o burnout silencioso está relacionado à ativação prolongada do sistema de resposta ao estresse. Quando o corpo permanece constantemente em estado de alerta, há uma liberação crônica de cortisol, o hormônio do estresse. Esse desequilíbrio pode afetar desde o humor até o funcionamento do sistema imunológico, tornando a pessoa mais vulnerável a doenças físicas e transtornos mentais, como depressão e ansiedade.


Um dos desafios é que esse tipo de esgotamento se disfarça de “produtividade”. A pessoa continua entregando resultados, mas com um custo interno cada vez maior. Pequenos sinais, como evitar interações sociais, sentir que o descanso nunca é suficiente ou perder gradualmente o entusiasmo por atividades antes prazerosas, indicam que algo está errado.


A prevenção do burnout silencioso envolve tanto mudanças individuais quanto ajustes organizacionais. No dia a dia, é fundamental criar micro-hábitos de autocuidado, como pausas programadas durante o trabalho, limites claros de horário, prática de exercícios físicos e momentos dedicados ao lazer. A qualidade do sono também deve ser priorizada, já que ele é essencial para a recuperação física e mental.


Nas empresas, ações como a promoção de uma cultura de equilíbrio, incentivo a férias efetivas e acompanhamento psicológico para colaboradores podem reduzir significativamente o risco de esgotamento. O papel dos gestores é crucial para identificar sinais precoces na equipe e agir preventivamente, evitando que o quadro se agrave.


A principal lição do burnout silencioso é que a saúde mental não se deteriora apenas em cenários extremos — ela pode ser comprometida no dia a dia, de forma quase invisível. Reconhecer os sinais sutis e agir antes que eles se intensifiquem é a chave para preservar o equilíbrio e a qualidade de vida.

 

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